quinta-feira, 28 de maio de 2009

todo mundo merece!


Para mim o Linus é demais...!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Luzes

Luzes

Com o tempo vê-se

que não há nada mais dolorido
quanto abandonar sonhos.
Não conseguir algo,
não fazer de seu dia um bom dia,
não conquistar o que quer que seja...
Tudo quanto de mais doído exista
de certa forma,
é a perda de sonhos.
O que dói não são as certezas
que não se modificam
e sim ter que ceder um sonho à realidade.
Pessoas são feitas de sonhos,
qualquer pedaço que lhes for tirado trará dor.

(out/2008)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Idas

Idas

O espaço era pequeno para tanto retalho
A cabeça era pequena para tanto sonho
Foi de verdade que se acabou o que não havia
Foi uma sorte grande não querer mais insistir
Mesmo que eu tivesse um certo temor
Mesmo que a coragem estivesse longe
A jangada errada não funciona
O vento sopra p'ra levar as folhas,
mas leva muita coisa junto
Levo então à outro espaço os meus pedaços
Faço então uma limpeza nas memórias
Te deixo uma esperança vã
Vai se acabar com ou sem verdade

(julho/2008)

sábado, 23 de maio de 2009

Pensamentos aleatórios

AMBULÂNCIAS

Toda vez que uma sirene toca um pensamento
nada
digno passa pela minha cabeça:
Não há pacientes, há só mais um desesperado
querendo sair do sinal
lá dentro!
Aliás, todos pensam.
Nunca me ocorreu de sentir um arrepio,
ou uma lasca de preocupação do tipo:
"Será um infarto?", "Será uma grávida?" ,

"Será mais um adolescente decapitado por um
promotor/senador/vagabundô?"

Duvido que um ser vivã não tenha pensado
e aberto caminho a forte custo pra um samu
da vida enquanto resmungava.
Mas olhe, eu tenho coração, todos nós temos.
E todos nós esperamos nunca ter que precisar
de uma ambulância!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Branco - feito pelo Peter. Gostei muito...

Branco

As sutilezas que são deixadas de lado
quando não se fazem rostos dignos de
quem tem um presente.

Será que vão para nós que as vemos?
Nunca achei que mudaria seu tempo,

admito que nem sempre estou pronto para ver
como é aleatório o tal presente.
Me faz sorrir devagar, e estou sorrindo.

Uns sons vem e outros vão, umas pessoas
tendem a aceitar mais que outras,

uma injustiça, já que é metade do caminho
para se tornarem algo numa vida.

Porque tocam mãos e não sabem de coisa alguma.
Porque nos abraçam e nos rodeiam tantos "quem sabes".
Eu olho para baixo e vejo muitas coisas, agora sim,

mas não sei quanto tempo isso durará até voltar a como era.
Deixado de lado, jogado,
achava que tinha e que levava comigo,

mas não fazia tanta diferença, tal qual uma sutileza.
É um cuidado a ser tomado pelo nosso bem.

É uma descoberta que se faz
e que nada muda a idéia de não mais deixá-la.
São descobertas...
(abril/2009)