domingo, 1 de abril de 2012

Luar

Luar

Ainda faz noite
Dentro e fora
O vento lambe a memória
Lembranças brincam de existir
Não que a noite seja triste
Tampouco o vento seja mau
Mas as coisas assim tem tons diferentes
E o silêncio novo gosto
A espera aflita, ou morta, de cada estrela pelo dia
Parece um choro baixo de quem espera perdão
E a lua, que hoje não quis se mostrar inteira
É a luz que a vida usa como aviso
De que há sempre mais para se ter.
(ago/2011)

Nenhum comentário: