sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vendo dentro

vendo dentro

o coração dilacerado
acelerado por vida
uma emoção qualquer buscada
protegida em desejos
como numa redoma
a mente enganando
pro corpo esquecer a própria fragilidade
passadas rápidas por menos tempo com a angustia alheia
passagens lentas por mais tempo com as lembranças boas, reais e inventadas
aproveitar ao redor de cada sentimento
que nem se sabia existir!
as sensações de tato
o quente percorrendo a pele
e o frio alertando a preguiça para agir
a mente não tira férias...
e os desejos... trabalham por prazer!

Um comentário:

Neto Villa-Rica disse...

"Vendo dentro" desenha a máquina da vida...Incrível como me identifique...Você tem razão [..] os desejos... trabalham por prazer!

Muito bom Ingred ,muito bom!